Uma adolescente de 14 anos foi agredida com empurrões e chutes por pais de uma aluna na saída de uma escola na Zona Rural de Atibaia. Os agressores chegaram a ser detidos pela Guarda Civil Municipal, mas foram liberados na delegacia.
O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (27) na saída da escola estadual Professora Maria do Carmo Barbosa, que fica no Bairro do Tanque.
Nas imagens gravadas por testemunhas, é possível ver o momento que a mulher de 44 anos empurra a adolescente até provocar a queda dela no chão. Na sequência, se joga sobre ela e, segundo a adolescente, chega a dar mordidas na barriga.
O outro agressor, que aparece no vídeo sem camisa, inicialmente parece tentar apartar a confusão, mas desfere três chutes na cabeça da adolescente caída no chão. Um outro homem aparece na imagem e retira a jovem da confusão. Mesmo assim, o agressor de 35 anos segue em direção a eles com ameaças.
A jovem foi levada para dentro da escola e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Ela foi levada para o pronto-socorro da Santa Casa com lesões na coluna e cabeça. A adolescente foi liberada após receber atendimento médico.
O casal foi preso em flagrante pela GCM e levado para a delegacia de Atibaia, mas liberado após o registro do caso. Inicialmente, eles devem responder em liberdade.
No boletim de ocorrência por lesão corporal, eles alegaram que se envolveram na confusão para apartar a briga.
Procurado pela reportagem, o casal reforçou que se envolveu na confusão para separar a briga e defender uma amiga da filha e que somente revidou as agressões sofridas. Disse ainda não saber que a vítima se tratava de uma adolescente.
O que diz o Estado
Por nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que a gestão escolar acionou o Samu e que o fato ocorreu fora da unidade, após as aulas. A pasta ainda acrescentou que foi registrado BO e o caso será inserido na Plataforma do Programa Conviva SP – Placon.
A Secretaria da Educação do Estado também se colocou à disposição da estudante e repudio atos de violência.
Fonte: G1.globo.com