Morango Fênix: produtores de Atibaia iniciam cultivo de nova espécie da fruta

Segundo os pesquisadores, a espécie fênix é mais resistente a pragas, dura mais após a colheita e é mais doce; tudo graças ao desenvolvimento genético das mudas.

Os produtores de morango de Atibaia iniciaram o cultivo de uma nova espécie da tradicional fruta que move a economia da cidade. O morango fênix é um novo tipo da fruta, espécie que surgiu após o trabalho de mais de cinco anos desenvolvido pela Embrapa em todo o país.

Segundo os pesquisadores, a espécie fênix é mais resistente a pragas, dura mais após a colheita e é mais doce; tudo graças ao desenvolvimento genético das mudas – veja mais detalhes abaixo.

Morango BRS DC25 Fênix (Foto: Francisco Lima/Embrapa)

Após anos de pesquisa, a Embrapa entregou as mudas prontas para produtores de vários estados. O plantio e o crescimento foram monitorados de perto.

Em Atibaia, os resultados agradaram e agora a cidade será a referência na produção dessa espécie. Para a associação dos produtores de morango da cidade, ter uma espécie nacional para plantar ajuda a reduzir os custos da plantação, isso porque as mudas plantadas atualmente são todas importadas.

Morango fênix

O nome técnico do morango fênix é BRS DC25. Esse morango se destaca pela precocidade do início da produção dos frutos, o que permite intervalo menor entre plantio e início da colheita, aumentando a janela de produção por até sete meses – de junho a dezembro – e estendendo a oferta de frutas de qualidade.

Segundo a Embrapa, o morango também se destaca pelo equilíbrio entre açúcar e acidez, o que resulta em frutas de sabor mais doce, atendendo à preferência nacional.

Além do sabor adocicado, a fruta apresenta boa firmeza, com maior resistência ao transporte e ótima durabilidade pós-colheita, garantindo mais tempo de prateleira.

Os morangos da espécie são grandes, com peso médio de 23 gramas, e de cor vermelha intensa, com predominância do formato cônico, típico do morango.

A nova variedade é destinada ao consumo in natura, mas também pode ser utilizada na indústria de frutas congeladas. É recomendada para as regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo adequada aos sistemas de produção convencional e orgânico.

Fonte: G1.globo.com