Ainda estamos em plena pandemia de Covid-19, com os cuidados e prevenções sofrendo com muitas discussões políticas e médicas. Mas como nós enxergamos o momento atual? A única resposta é: aguardando ao menos uma vacina eficiente, sem dúvida a nossa única saída para controlar essa terrível pandemia. É a vacina que vai permitir a volta à vida normal; ou melhor dizendo, ao novo normal. Enquanto isso, o receio do contágio da imensa maioria das pessoas com mais de 45 anos levou muita gente a abandonar praticamente todas as atividades físicas e esportivas; e muitos dos que resolveram continuar a praticar exercícios ainda não se soltaram totalmente, praticam de menos e irregularmente. Ganharam mau humor, excesso de peso, flacidez muscular, dores no corpo.
Precisamos reafirmar os nossos conceitos preventivos: é necessário, para a saúde de pessoas sadias, como também das pessoas que têm alguma doença, voltar a se exercitar, e se possível conhecendo seus limites pelo teste ergométrico. É necessário contar, sempre que for possível, com orientação especializada de um profissional de educação física, sempre conferindo sua formação curricular para evitar curiosos ou desinformados dando palpites arriscados. Esse é o caminho recomendável, mesmo que essa orientação seja virtual. Considero importante que se faça exercícios a que já se esteja acostumado.
As recomendações atuais para pessoas iniciantes e obesos da faixa de idade com mais de 45 anos é praticar treinos com exercícios aeróbicos leves, ao redor dos 150 minutos semanais. Os que já se exercitavam antes da pandemia podem atingir intensidade moderada e completar 300 minutos de exercícios na semana. Para pessoas bem treinadas em geral, mais jovens, a intensidade poderá ser maior num tempo de exercício intenso de 150 minutos.
Pessoas que têm alguma doença crônica devem conversar com seu médico sempre que puderem, caso contrário os exercícios devem ficar no estágio leve, sem ultrapassar a frequência cardíaca resultante da seguinte conta: 195 menos a idade. Esse número que serve para evitar os exageros na falta de informações mais detalhadas, que só são conseguidas ao se fazer o teste de esforço (ergométrico) na presença de um médico.
O mais importante é sair urgente do sedentarismo, considerado um forte fator de risco para doenças cardiovasculares crônicas e para muitas doenças degenerativas do organismo em geral e do cérebro.
Fonte: EuAtleta.com