Cetesb aponta que qualidade da água está insatisfatória em Atibaia e Bragança Paulista

A avaliação da Cetesb foi feita a partir de uma tecnologia de monitoramento em quatro estações da região. Metade dos locais teve resultado insatisfatório.

Um novo sistema de monitoramento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) avaliou a qualidade da água que chega a quatro estações da agência no Vale do Paraíba e região bragantina.

Segundo o órgão, duas cidades tiveram resultados insatisfatórios e duas foram classificadas como satisfatórias.

De acordo com o levantamento, a cidade de Queluz e Pindamonhangaba tiveram avaliação positiva, com o resultado de qualidade satisfatório. Já Atibaia e Bragança Paulista foram classificadas com o resultado insatisfatório.

Rio Atibaia (Foto: Reprodução/ Google Street View)

Segundo a Cetesb, o índice avalia a água antes do tratamento pelas distribuidoras, e portanto, é um reflexo sobre a preservação dos rios da região.

As águas avaliadas são dos rios ou represas, o que é chamado de água bruta pelo órgão. Entre os critérios para a avaliação estão o oxigênio dissolvido, PH, temperatura da água, condutividade elétrica e turbidez.

Três dos parâmetros são limites estabelecidos por lei e usados na avaliação: o PH de 6 a 9; oxigênio mínimo de 5 mg/l e turbidez máxima de 100.

Os parâmetros foram usados na avaliação de Atibaia e Bragança Paulista pela Cetesb, que constatou que o Rio Atibaia e Jaguari não estão atendendo neste momento o nível de oxigênio dissolvido.

Em Atibaia o nível de oxigênio dissolvido foi de 4,91 mg/l e no Jaguari de 2,58 mg/l, quando o mínimo estabelecido pelo critério é de 5 mg/l.

Quando a água bruta está com qualidade compatível ao que se espera, ela pode ser usada como manancial para abastecimento e recreação, por exemplo. Já quando deixa de atender um desses critérios, é considerada qualidade insatisfatória.

A Cetesb explicou que este monitoramento automático vai direcionar as tomadas de decisão para os investimentos em recursos hídricos no estado.

Fonte: G1.globo.com