Helicóptero da PM reforça combate a fogo no Parque do Itapetinga, em Bom Jesus dos Perdões

As equipes de combate ao incêndio no parque Estadual do Itapetinga, em Bom Jesus dos Perdões, seguem atuando no combate aos focos de incêndio que atingem a região desde a semana passada. Ontem, ao longo do dia, o trabalho ganhou reforço do helicóptero Águia, da Polícia Militar

Além do trabalho do Corpo de Bombeiros, que realiza a ação por terra, os helicópteros Águia da Polícia Militar prestam um apoio fundamental no controle das chamas. As aeronaves conseguem operar em áreas de difícil acesso e atingir focos de queimadas inacessíveis.

(Foto: Divulgação / Governo de SP)

O acionamento das aeronaves é realizado pelos Bombeiros ou pela Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com os focos de incêndio. Ao ser acionado, o Comando de Aviação avalia o cenário com o uso de helicópteros para depois escolher o método mais adequado de combate ao fogo.

“A gente tem uma tabela de critérios estabelecidos a partir do nível do risco daquele incêndio. Se esse grau de risco é atingido, a atuação de um helicóptero é fundamental porque temos a visão do alto e ainda conseguimos, por meio de um equipamento nosso, ajudar no combate às chamas”, afirmou o capitão Guilherme Wheissghaupt, do Comando de Aviação da Polícia Militar.

O equipamento citado pelo piloto chama-se “Bambi Bucket”, um tanque capaz de carregar até 500 litros de água, que é despejado sobre o foco das chamas. Essa é uma das principais vantagens das aeronaves destinadas a combater incêndios em relação às ferramentas usadas pelo Corpo de Bombeiros.

O tanque permite uma rápida reposição, já que pode ser reabastecido em fontes de água próximas, normalmente em lagos, fazendo com que o helicóptero retorne rapidamente ao local do incêndio e continue a operação. Além disso, sua aplicação é direcionada, o que ajuda a controlar o incêndio de maneira mais eficaz em áreas específicas.

O capitão Wheissghaupt explica que, nesses casos, devido ao peso do tanque, apenas o piloto e um tripulante, responsável por dispensar a água, atuam de dentro do helicóptero. O copiloto fica auxiliando do solo, juntamente com os bombeiros, para melhor direcionar o rumo da aeronave. A comunicação é feita por meio de rádio.

“A gente sempre trabalha de forma muito concentrada, principalmente porque é uma atividade de risco para a aviação. No local sempre tem muita fumaça, o que atrapalha a nossa visibilidade, tem o calor, a parte térmica mexendo na densidade da atmosfera, que tem relação direta com o nosso parâmetro de voo. Então é uma atividade que exige muito esforço e concentração”, completou.

Fonte: Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo

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