Incêndios florestais: entenda por que unidades de conservação estão fechadas

Objetivo é proteger a população e liberar 100% do corpo de funcionários para o monitoramento do perímetro das unidades; equipes de brigadistas foram ampliadas.

O fechamento emergencial de 80 unidades de conservação anunciado pelo Governo de São Paulo tem o objetivo de proteger a população e direcionar 100% do corpo de funcionários para o monitoramento e eventuais ações de combate a incêndios florestais.

A decisão foi tomada em resposta ao crescente risco de queimadas, que colocam em perigo tanto os visitantes como as áreas de preservação. As unidades são geridas pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado.

(Foto: Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo)

“A importância de fechar os parques é para que possamos envolver toda a equipe de campo no monitoramento do perímetro das unidades. Assim, em eventuais incêndios nesse perímetro, conseguimos identificar de forma rápida e dar uma pronta resposta”, explica Jônatas Trindade, subsecretário de Meio Ambiente da Semil.

Além disso, em regiões mais sensíveis a grandes incêndios, a presença de público dentro das unidades coloca em risco a segurança dos presentes e ainda aumenta a chance de queimadas causadas por ação de algum visitante no interior do parque.

O fechamento entrou em vigor no último domingo (1º) e seguirá até 12 de setembro, podendo ser ampliado de acordo com condições climáticas e os riscos associados.

Previsão para os próximos dias

A situação das queimadas no estado de São Paulo se agravou entre 2 de agosto e 3 de setembro, período em que 245 municípios foram atingidos pela incidência de fogo, 48 deles em alerta máximo. Além disso, a estiagem ainda persiste no estado fazendo de setembro um mês crítico e propiciando piora no cenário dos incêndios.

De acordo com a meteorologista da Defesa Civil Desiree Brant, a previsão pelo menos para os primeiros 20 dias de setembro é de tempo seco. Uma massa de ar seco deve impedir a chuva, favorecer temperaturas elevadas, reduzir a umidade do solo e aumentar o risco de fogo.

Fonte: Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo

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