A Polícia Ambiental e o Ministério Público realizam, nesta quinta-feira (28), uma operação contra irregularidades no trabalho em serrarias e madeireiras de Joanópolis.
Até às 12h30, quando um balanço parcial foi divulgado, um estabelecimento havia sido interditado por risco iminente de acidente e por conta de documentação irregular.
Além disso, três locais foram encontrados com crianças e em diversos estabelecimentos foram firmados Termos de Ajuste de Conduta (TACs) com o Ministério Público.
Nesses casos, os locais têm 10 dias ajustar os apontamentos, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por item descumprido.
Cerca de 50 agentes participam da operação, entre procuradores do Ministério Público do Trabalho, auditores fiscais do Ministério do Trabalho e policiais ambientais.
Foram mapeados sete endereços com suspeitas e irregularidades.
Durante a manhã, os policiais fiscalizaram licenças, documentação das madeiras e possíveis invasões a áreas de preservação ambiental.
“Fazemos a avaliação das licenças de uso em toda documentação e da madeira, além dos locais em torno da propriedade”, explica Luciana Beltrame, capitão da Polícia Militar Ambiental.
As equipes do Ministério Público conferiram documentos, certidões e as condições de trabalho que são oferecidas nos locais.
A operação também fiscalizou a possível participação de crianças no trabalho das serrarias e madeireiras. Segundo os procuradores do MPT, isso é comum neste tipo de negócio.
“Selecionamos sete alvos em que as irregularidades já tinham sido presenciada nas investigações. E hoje, junto com o Ministério do Trabalho e a Polícia Ambiental, o Ministério Público se deslocou a Joanópolis e está realizando essas inspeções”, afirma Marcos Vinícius Gonçalves, procurador do trabalho.
Fonte: G1.globo.com