Fim de ano movimenta hotéis para pets e serviço de ‘pet sitter’

Para quem é “pai de pet”, é impossível não se preocupar com os bichinhos durante a viagem: onde vão ficar? Quem vai colocar água, ração e levar para passear? Com direito a tratamento cinco estrelas, “hoteizinhos” recebem cães e oferecem atendimento à domicílio durante a ausência dos tutores.

(Imagem Ilustrativa de Наталья Данильченко por Pixabay)

Ao g1, empresários da área detalharam como o serviço funciona e o que o tutor deve saber e fazer antes de deixar seu “melhor amigo” hospedado ou sob os cuidados de um “pet sitter”.

🏨 Hotel pet

A estadia de pets em hotéis pode ser uma boa opção para tutores que valorizam atividades recreativas para os cachorros, além do conforto e carinho que recebem em casa.

Segundo Luana Monteiro, proprietária de um “hotel pet”, durante a estadia, os animais participam de atividades que estimulam o desenvolvimento social, físico, ambiental e mental.

“Nossos hóspedes dormem em camas para apreciarem o máximo de uma hospedagem familiar, com conforto, cobertores, amor, carinho e contato humano, semelhante ao que estão habituados em casa. A hospedagem também funciona 24 horas com acompanhamento de monitores”, comenta Luana.

Além do serviço monitorado, os pets também podem aproveitar algumas regalias, como brinquedos, piscina e piscina de bolinhas, chafariz e outras brincadeiras.

Luana também conta que para ficarem hospedados, os cães passam por uma avaliação comportamental para garantir a segurança de outros animais e dos funcionários do hotel.

O espaço também é acompanhado por um veterinário, caso haja necessidade de algum atendimento de emergência.

Durante a estadia, os funcionários do hotel ainda recomendam que os tutores deixem objetos e brinquedos do cãozinho, para que ele se sinta “em casa”.

🏡 No conforto do lar

Para a estudante de medicina veterinária Jéssica Consoli, o trabalho de “pet sitting” começou quando ela enfrentou o problema de não ter com quem deixar seu bichinho de estimação.

“Eu ia viajar e não sabia com quem deixar, é um estresse bem grande deslocar seu animal para um outro habitat”, relata.

Segundo a profissional, a opção é ideal para cachorros que não possuem um bom convívio com outros animais, gatos e outras espécies, como aves e répteis. O “pet sitter” fica encarregado de alimentar, higienizar e medicar o animal, se necessário. Além disso, uma das tarefas mais frequentes é enviar fotos e vídeos dos bichinhos aos tutores.

A estudante também conta que a procura pelo serviço ainda não é tão frequente, exceto em feriados e no fim do ano.

“Procuro ir antes, conversar, me socializar com o animal, passar uma confiança, porque você está indo viajar e vai deixar sua casa à disponibilidade de uma pessoa que você nunca viu, mas é só até a gente conquistar o cliente, que pode se tornar fixo depois”, finaliza.

Fonte: G1.globo.com