Cada vez mais, tutores estão procurando novas formas de tratar dores e proporcionar uma vida mais tranquila e saudável para animais de estimação. É diante desse cenário que a medicina integrativa ganha espaço nesse segmento.
O ramo cria novas possibilidades de tratamento para os pacientes, tanto na prevenção de doenças quanto na busca por individualização e humanização nos tratamentos, proporcionando melhoria da qualidade de vida.
Um dos métodos da medicina integrativa é a ozonioterapia. A médica-veterinária, especialista em Ozônio e pós-graduada em Acupuntura Veterinária e Fitoterapia, Ana Laura Furigo, conversou com o g1 sobre a técnica que ganha cada vez mais adeptos.
“A ozonioterapia consiste na exposição do organismo ao gás ozônio. Após penetrar o organismo, o ozônio é capaz de exercer seus efeitos terapêuticos através da melhora da oxigenação do organismo, além de ajudar a eliminar produtos tóxicos que são gerados no funcionamento celular e regular os mecanismos de defesa imunológica do corpo”, explica.
Trabalhando com ozonioterapia há três anos, a veterinária destaca ainda que o ozônio apresenta, também, um efeito bactericida, virucida, fungicida, além de estimular a regeneração de tecidos. “Promove a cicatrização de feridas e lesões, regulação imunológica e antioxidante, além de ser um potente anti-inflamatório e analgésico”, complementa Ana Laura.
Tratamento regulamentado
Os primeiros estudos na área começaram na década de 1980 mas, ao contrário da ozonioterapia aplicada em humanos, o tratamento veterinário já é regulamentado no Brasil desde 2020 pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Segundo a médica-veterinária, o tratamento costuma ser ministrado em cães e gatos, mas aves e roedores também já foram atendidos por ela. “É uma ferramenta eficaz, segura e com custo acessível”, diz.
Ana Laura Furigo destaca que o número de tutores que procuram a ozonioterapia aumentou nos últimos anos. “A maioria dos pacientes são considerados filhos dos donos. Como as pessoas procuram o melhor para o filho, elas acabam buscando um tratamento mais humanizado e específico pros bichinhos”, finaliza.
Fonte: G1.globo.com