Com o calorão típico do fim do ano, muitas pessoas têm colocado as malas nos carros e viajado para o litoral com a família toda: marido ou mulher, mãe, pai, filhos e, até mesmo, os animais de estimação.
Mas, de acordo com a médica veterinária Valeria Vernaglia, é preciso tomar cuidados básicos com os cães nas cidades litorâneas. A especialista explica que não há problema em levá-los nas viagens, desde que haja preparo.
“Vacinação em dia, vermifugação, uso de antiparasitários como prevenção do verme do coração, mais comum no litoral. O veterinário indica o mais adequado para cada raça”, lista.
O tradicional banho de mar para se refrescar não traz prejuízos para os pets, mas deve ser permitido pelas prefeituras das cidades litorâneas. Além disso, a supervisão dos donos é essencial e o animal deve ser banhado no pet shop ou em casa logo em seguida.
Por outro lado, o sol forte pode ser prejudicial tanto para os donos quanto para os cães. Para evitar queimaduras, os humanos devem usar protetor solar, mas e os bichinhos?
“Evitar sair nos horários com sol forte e evitar queimadura dos coxins, as almofadinhas das patas. Os cães de pelagem curta e branca são os mais suscetíveis a queimaduras e aumentam a probabilidade de câncer de pele, pois são animais com grande predisposição. Então, a dica é ir bem pela manhã, quando ainda não há pessoas na areia, ou bem ao pôr do sol”, afirma.
Outra orientação da especialista é não esquecer de levar um potinho para água e “cata-caca”. “Ao retornar do litoral , repetir o vermífugo e o antiparasitário. Importante também ressaltar a segurança e o uso de coleira em lugares públicos”, continua.
Companheiros de viagem
Wladimir Agmont conta que costuma levar as duas cachorrinhas junto quando viaja para o litoral. Afinal, os animais são os grandes companheiros dele no dia a dia.
“[As cachorras] ficam comigo lá, saem na rua, mas nada de praia, pois não é o lugar adequado por diversas razões e entendo que o principal é o problema da higiene. Infelizmente, é comum você ver animais levados por pessoas transitando e fazendo até necessidades por ali mesmo. Creio que é uma questão de consciência de cada um.”
Ele ressalta também que esse tipo de situação pode até mesmo comprometer a convivência com os outros turistas que estão no local.
“As pessoas precisam se pautar com mais educação e pensar no outro antes de agir. Os animais devem ser bem cuidados sempre, pois nos ajudam a ter uma vida mais saudável e nos ensinam a todo momento”, completa.
Fonte: G1.globo.com