Quem tem animais de estimação e quer fazer uma viagem, muitas vezes fica em dúvida se pode levar o bichinho ou não. Como são parte da família e sempre acompanham seus donos para onde quer que vão, é importante se preocupar com a segurança e bem-estar deles também, seja de carro, ônibus ou avião.
De acordo com o Detran.SP, a legislação impede o transporte de animais à esquerda ou no colo do motorista e na parte externa do veículo. A recomendação é que sejam transportados no banco de trás, com uma cadeirinha específica, para os pequenos, e um cinto, para os maiores, que podem ser encontrados em lojas de acessórios para pets em geral.
Assim como é proibido colocar o braço para fora do carro, o mesmo vale para o animal, que pode ser atingido por algum veículo.
A Fundação Procon-SP, conta com um guia completo com mais dicas para o transporte de animais no carro, ônibus e avião.
No carro
Como o animal não pode ser transportado no colo ou à esquerda do motorista, o Procon recomenda que ele seja conduzido em caixa ou utilizando cinto de segurança apropriado. Vale também a regra para que ele não viaje com a cabeça fora da janela.
O aposentado Arnaldo Aparecido conta que desde que começou a levar seu cachorro para passear, comprou os equipamentos de segurança. “Ele tem o cinto de segurança dele. Não tem como, se nós precisamos andar seguros eles também. Nossas viagens são mais divertidas com ele”, explica.
No avião
Em viagens aéreas, o transporte de animais é cobrado à parte e o dono precisa reservar a passagem com antecedência, pois muitos voos limitam o número de animais a serem transportados.
Além disso, é obrigatória a apresentação do atestado de saúde e comprovante de vacinação do animal. Ele deve ser transportado em compartimento fechado e revestido com material que contenha e absorva urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte.
As companhias aéreas também possuem regulamento próprio para o transporte, é recomendado consultá-lo antes de comprar as passagens. E há ainda uma cartilha de bagagem da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, em que consta orientação para o transporte de animais.
Em viagens internacionais, o bichinho deve passar por uma consulta com um veterinário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O dono também precisa obter informações sobre as regras federais do país de destino para evitar qualquer problema na hora do desembarque. Veja aqui as regras para entrada e saída de animais do Brasil.
O assistente contábil Luiz Souza, que mora em Nova York, conta que toda vez que vem visitar a família no Brasil traz o seu cão. “Ele sempre me acompanha. Quando fecho a viagem eu já começo a correr atrás dos documentos e atestados dele. Nunca tive problemas, mas é preciso tempo para fazer tudo correto”, explica.
No ônibus
Para viajar de ônibus, é necessário apresentar atestado que comprove as boas condições de saúde do pet, que não pode ficar solto e deverá estar guardado em um dispositivo apropriado (gaiola ou caixa).
O dono deverá pagar uma passagem extra para acomodá-lo ao seu lado. Vale ressaltar que, para usuários de cão-guia, não é necessário pagar pelo transporte. Também é importante consultar a empresa de ônibus para saber quais as regras para o transporte de animais.
Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo