Com a chegada de mais uma frente fria à região, é sempre válido lembrar que, com as temperaturas mais baixas, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, o que aumenta o risco de transmissão de doenças virais ou bacterianas, como é o caso da conjuntivite.
A doença é caracterizada pela inflamação da membrana conjuntiva que cobre o olho e a superfície interna das pálpebras. Os sintomas incluem olhos avermelhados, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, secreção amarela, verde ou branca, pálpebras inchadas e avermelhadas, além de intolerância à luz e visão turva.
Há algumas diferenças entre a conjuntivite bacteriana e a viral. Enquanto a primeira provoca muita secreção nos olhos, no segundo caso o paciente lacrimeja em abundância.
“O primeiro passo após o diagnóstico é evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal. Ao acordar, é importante que o paciente lave bem o rosto, com xampu neutro ou sabonete líquido, e por fora do olho. Em seguida, o uso de colírios pode aliviar o desconforto. Por fim, compressas geladas com água esterilizada também podem auxiliar na recuperação”, explica o oftalmologista Marcos Guerra.
Além disso, é fundamental a higienização das mãos. “É um ato simples, seguro e econômico, que pode combater a disseminação de bactérias, vírus e fungos”, explica o infectologista Alexandre Portelinha. “Os vírus e bactérias estão por toda a parte e é fundamental ter a consciência de que precisamos nos proteger.”
Como evitar a conjuntivite
– Lave as mãos e o rosto com frequência, com água e sabão;
– Evite coçar os olhos;
– Lençóis, travesseiros e toalhas devem ser de uso individual;
– Evite o uso de objetos (maquiagem, copo, toalha, travesseiro e etc.) de quem está com conjuntivite.
Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo