A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, nesta quinta-feira (30), que dois pacientes foram diagnosticados com febre amarela após passarem pela cidade de Joanópolis, na região bragantina, de acordo com a pasta.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os casos são tratados como infecção provável em Joanópolis (SP), pois não é possível afirmar onde eles contraíram a doença.

Ainda não há informações sobre o perfil dos pacientes, qual é o estado de saúde deles e em qual município eles moram. O g1 acionou a secretaria de saúde e aguarda retorno.
No ano passado, foram registrados dois casos humanos de febre amarela em todo o estado de São Paulo: um autóctone (contraído no próprio local onde o paciente vivia) e outro importado (trazido de fora), que resultou em morte.
Neste ano, o estado de SP já registrou oito casos de pacientes com o diagnóstico de febre amarela confirmados. Quatro possuem como local provável de infecção Socorro, dois em Joanópolis, um em Tuiuti, e um caso importado, onde o local de infecção foi em Itapeva, Minas Gerais. Dos sete casos autóctones do estado foram registrados quatro óbitos – as cidades das mortes não foram divulgadas.
O Estado confirmou, ainda, 25 casos de febre amarela em primatas não humanos, sendo 20 em Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho, um em Socorro, um em Colina, um em Campinas e um em Osasco.
👉 Os macacos não transmitem a doença. A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados. A doença não é contagiosa, ou seja, não é passada de pessoa para pessoa.
Em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus.
No meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti, que é o mesmo da dengue.
Sintomas
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
- Início súbito de febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça intensa;
- Dores nas costas;
- Dores no corpo em geral;
- Náuseas e vômitos;
- Fadiga;
- Fraqueza.
Vacinação
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) ressalta que a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.
Segundo a pasta, a vacina faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado.
Desde 2020, o Ministério da Saúde atualizou a recomendação de vacinação contra doença da seguinte forma:
- Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
- Para pessoas a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.
Fonte: G1.globo.com