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Segundo estudo, 2 minutos de exercícios intensos por dia já ajudam a viver mais

Exercícios intensos de dois minutos, com total de 15 minutos por semana, estão associados a risco reduzido de morte, de acordo com estudo publicado nesta quinta, 27 de outubro, no European Heart Journal, da Sociedade Europeia de Cardiologia. Segundo pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, a atividade física vigorosa, realizada em curtos períodos ao longo da semana, pode ajudar as pessoas a viverem mais.

(Imagem Ilustrativa de Gabin Vallet por Pixabay)

 

O estudo envolveu 71.893 adultos sem doença cardiovascular ou câncer. A idade média dos participantes foi de 62,5 anos e 56% eram mulheres. Foram avaliadas a soma de atividade intensa semanal e a frequência de treinos de dois minutos ou menos. Os indivíduos foram acompanhados em média por 6,9 anos, e foram analisadas as associações de volume e frequência de atividade vigorosa com morte por todas as causas, doença cardiovascular e câncer.

O risco de todos os resultados adversos diminuiu à medida que o volume e a frequência da atividade vigorosa aumentaram, com benefícios observados mesmo com pequenas quantidades.

Ou seja, embora dois minutos diários já tenham impacto, uma quantidade maior de tempo dedicado aos exercícios melhora ainda mais a expectativa de vida.

Um segundo estudo, também publicado no EHJ, mostra que, para uma determinada quantidade de atividade física, o aumento da intensidade estava associado a um menor risco de doença cardiovascular. Os pesquisadores afirmam que não é apenas a quantidade, mas também a intensidade do exercício que é importante para a saúde cardiovascular.

No segundo estudo participaram 88.412 adultos sem doença cardiovascular. A média de idade foi de 62 anos e 58% eram mulheres. Os pesquisadores estimaram o volume e a intensidade da atividade física e analisaram a relação com doenças cardiovasculares (doença cardíaca isquêmica ou doença cerebrovascular). O grupo foi acompanhado em média por 6,8 anos.

Os pesquisadores descobriram que tanto quantidades mais altas, quanto maior intensidade estavam associadas a taxas mais baixas de doenças cardiovasculares. O aumento da intensidade levou a maiores reduções nessas doenças para o mesmo volume de exercício. Por exemplo, a taxa de doença cardiovascular foi 14% menor quando a atividade moderada a vigorosa representou 20% em vez de 10% da atividade, o equivalente a converter um passeio de 14 minutos em uma caminhada rápida de sete minutos.

Isso quer dizer que aumentar o volume (tempo) total de atividade física não é a única maneira de reduzir a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares. Aumentar a intensidade também foi particularmente importante, enquanto aumentar ambos é o ideal.

Fonte: EuAtleta

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